San Andres – [11/02/2013] Mergulho em Providencia

Acordamos e fomos tomar café e estava tudo bem gostoso (um suco grosso de manga!). Marcamos às 9:00. A agência de mergulho ficava dentro do Sirius Hotel. Teríamos direito a 1 mergulho e mais o mini-curso. Encontramos Malcon e sentamos para receber as orientações: sinais embaixo d’água, montagem do equipamento, etc. Mi decidiu não mergulhar por causa do joelho: estava ainda inchado e ela não conseguia dobrar.

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San Andres – [10/02/2013] Volta pela Ilha e Ida a Providência

Acordamos e fomos tomar café da manhã na sala da Cli. Ela mesma que prepara o café, que é simples mas gostoso: suco de laranja (não natural) ou manga (lá tem muita manga!), torradas, omeletes e geléia. Me registrei na pousada. Isso é necessário pela fiscalização dos soldados. Conversamos bastante com a Cli que não só nos contou a história da ilha como nos mostrou documentos, livros e reportagens pra comprovar o que nos dizia.

♦ O arquipélago de San Andres, Providencia e Santa Catalina teve colonização inglesa, com um período muito curto espanhol (expulsos pelos ingleses), porém, na época que Simon Bolivar estava libertando a América espanhola, a Coroa Britânica deu o arquipélago a Bolívar. Aí já existe a primeira mágoa de porque a Coroa abriu mão de San Andres mas não das Malvinas, por exemplo. O arquipélago fica bem distante da Colômbia (uns 700 Km) e bem mais perto da Nicarágua, por exemplo. Não me recordo em que momento começou a disputa entre esses dois países pela posse do arquipélago. Essa disputa continua até hoje (não consegui achar informações recentes sobre a disputa) nas Nações Unidas, apesar de hoje San Andres ser oficialmente da Colômbia. O Bruno perguntou 20 vezes sobre essa questão da Nicarágua; eu e Mi já queríamos bater nele! Rsrs O fato é que os nativos não querem ser da Nicarágua nem da Colômbia. Afinal eles fazem parte da “Republic of Saint Andrews, Providence and Santa Catalina” e tem até bandeira própria! Por volta da década de 50, a Colômbia resolveu provar que o território não tinha sido povoado anteriormente e que os primeiros colonizadores foram os colombianos. Eles proibiram o ensino de inglês nas escolas (que era a língua oficial) e só permitiram o ensino do espanhol. Tanto é que as gerações mais novas, como a filha da Cli, não falam inglês. A Cli está ensinando a neta a falar inglês, então a pequena Isabela fala espanhol com a mãe e inglês com a avó. Uma fofa! Nesse esforço de se apossar da ilha, a Colômbia instalou as bases militares lá, daí vermos tantos soldados pela ilha. Os soldados não vêem com bons olhos as pousadas nativas como as da Cli e não gostam que os turistas se hospedem lá. Por isso se aproximaram do Bruno e da Michelle quando chegaram e fizeram tantas perguntas para a Cli depois. Eles estão sempre arrumando motivos para denunciar os isleños.

♦ Enfim, a Cli fala pra caramba e se deixássemos não sairíamos mais dali. 🙂 Não sei de quem surgiu a ideia mas todos estávamos com um forte desejo de andar de bicicleta. Nosso vôo para Providência era 15:00 então pensamos em dar a volta na ilha de bicicleta na parte da manhã.

♦ Já demoramos muito pra sair e ainda rodamos um pouco pra achar um local que alugasse as bicicletas. Enfim achamos uma pequena lojinha. As bicicletas eram bem meia boca. A que a Mi pegou primeiro estava sem freio então ela acabou levando a bicicleta do próprio dono da loja, o que não veio a ser muita vantagem…

♦ Queríamos ir na direção oposta ao aeroporto mas não foi possível. Lá eles levam super a sério a mão das vias, inclusive para as biciletas! Além disso, a parte da orla onde estávamos era uma via de pedestre e um dos policiais veio nos dizer que não era permitido. Nos perdemos entre as ruas fora da orla, aos gritos de “Contra via!”, até que encontramos uma das chivas (ônibus de turismo aberto) que fazem a volta na ilha: a La Rumbera, e resolvemos segui-la. 🙂

♦ Seguimos durante um tempo mas ela parava muito e era muito lenta, então já na estrada seguimos sozinhos. Paramos pra perguntar num determinado ponto quanto tempo levava pra dar a volta na ilha. Tipo, os 3 sentados nas suas bicicletas fazendo essa pergunta, acreditamos que não precisava esclarecer que a pergunta era quanto tempo levava pra dar a volta na ilha de bicicleta, né? Nos responderam que em 1h dávamos a volta na ilha, então continuamos tranquilos.

♦ A minha bicicleta não funcionava a marcha e ela estava na mais leve, então eu pedalava, pedalava, pedalava e não saía do lugar. A dos meus amigos também não estava em melhores condições. Passamos pela Casa Museo Isleña e chegamos a parar, mas tinha que pagar pra entrar e parece que só tinha um show de dança ou algo assim, então preferimos continuar nosso caminho.

♦ Paramos em um restaurante pra beber água pois esquecemos de comprar as garrafinhas e também para pedir informações, pois, apesar de termos perguntado de novo quanto tempo levava pra dar a volta na ilha e termos ouvido que em 1h dava, não estávamos confiantes. A decoração do restaurante era toda de garrafas, o que vimos ser bastante comum na região. Bebemos água, passamos protetor solar (também esquecemos; a Michelle ficou com a marca do vestido com costas nadador pelo resto da viagem e até quando voltou pra Manaus! Rs) e tiramos muitas fotos com a vista do mar azul.

San Andres - volta na ilha de bicicleta - parada em um restaurante para agua e informações - Livia e o mar azul
San Andres – volta na ilha de bicicleta – parada em um restaurante para agua e informações – Livia e o mar azul

♦ O Bruno se entendeu mais ou menos com o senhor e percebemos que andamos muito pouco e ainda faltava demais pra dar a volta na ilha! Mesmo pra cortar caminho não era simples pois os atalhos pelo meio da ilha eram subidas íngrimes demais. A melhor opção era passar a Cueva de Morgan, West View e La Piscinita e aí sim pegar o atalho. Cairíamos na praia de San Luis e quem sabe dava tempo da gente parar um pouquinho…

♦ Pois bem, seguimos nosso caminho. Chegamos a entrar no caminho para a Cueva de Morgan, que é tipo um museu, mas não a visitamos. Voltamos e seguimos pela estrada. Passamos pela entrada de West View e por La Piscinita, que estava fechada por ser domingo, e continuamos pedalando. Estava um sol de rachar!

♦ Pegamos o atalho e descemos para San Luis. Voltar a ver o mar azul foi bem agradável e começamos a procurar um lugar onde pudéssemos parar, mas por ali tinha muitos corais, não conseguiríamos entrar na água. Já estávamos bem cansados e acabamos parando pra tirar fotos e molhar os pezinhos, mas não deu pra entrar na água mesmo.

San Andres - volta na ilha de bicicleta - Playa de San Luis
San Andres – volta na ilha de bicicleta – Playa de San Luis

♦ Voltamos a pedalar e ainda parecia faltar bastante… Foi então que numa das retas, já relativamente perto do centrinho, o Bruno ia na frente e eu ia fechando o grupo, quando vi a bicicleta da Mi encrencar e ela cair no chão como uma estrela. Parecia em câmera lenta. Eu tentando frear e correndo para socorrê-la, o Bruno ouvindo o grito e fazendo o mesmo. Sabe-se lá Deus o que aconteceu mas a correia soltou e a Mi ralou o joelho, tornozelo e a mão, tudo do lado esquerdo. Pensamos em prosseguir a pé empurrando as bicicletas, mas aí não chegaríamos jamais na cidade!

♦ Então toca a pedalar novamente! Não era nem tanto as pernas que doíam, mas a coluna estava destruída e meus braços estavam grudados no guidon, duros. Mais um bom pedaço e chegamos pra devolver as bicicletas. Foram quase 3h pedalando e praticamente sem parar! Quem teve essa ideia de jerico, hein?? 😀

♦ Nisso já não havia tempo para nada! Corremos na pousada, tomamos um banho, a Mi sofreu bastante pra lavar os machucados, o joelho já tinha inchado, pagamos as noites a Cli e toca pro aeroporto. Ufa! Fomos caminhando até o aeroporto, que parece uma escola municipal. Fizemos um lanchinho e entramos na sala de embarque. A sala de embarque é compartilhada com o vôo para Bogotá. Ninguém te dá informação direito e atrasou pra caramba. Depois veio uma mulher pegando os tickets de quem ia pra Providência e sumiu! O Bruno dormiu na cadeira; eu e Mi fomos xeretar a loja do M&M que tinha um boneco gigante animando a garotada. Eu estava doida pra tirar foto com ele mas me contive. Os preços não eram animadores mas encontramos um saco de Skittles e bateu saudade pois não encontrávamos mais no Brasil com tanta facilidade. Enquanto estávamos pagando, a mulher reapareceu e chamou pra embarcar pra Providência. O Bruno foi pra fila e nos encontramos em seguida.

San Andres - a caminho do aeroporto - calango azul
San Andres – a caminho do aeroporto – calango azul

♦ Descemos para a pista e o nosso avião era um pouco mais que um teco-teco. Rsrs Tiramos várias fotos, bem turistão mesmo. O avião é super apertado. A mesma mulher que pegou os tickets entrou no avião, deu explicações suscintas dos procedimentos de emergência e… foi embora! Como assim? A janela do avião vai aberta, ou seja, nada de pressurização da cabine. 😉

♦ Bom, o vôo é só de 20 minutos e as imagens lá de cima são realmente impressionantes! Da janela vimos uma infinidade de tons de azul (50 tons de azul? Ah, não! Essa é outra história… hehe). O meu lado não era o melhor, então passei a máquina pro Bruno e ele colocou ela por trás do pescoço da moça sentada do lado dele pra tirar fotos! As fotos ficaram incríveis mas a moça deve ter xingado ele até sua vigésima geração. 😀

♦ Descemos na pista de Providência e vimos que a bagagem vai no nariz do avião. Achei curioso. 🙂 Passamos no controle de entrada e tinha uma “recepção” turística para nos receber. As meninas fazem as estatísticas dos visitantes pelo que entendi e nos deram mapas. Achei muito simpático. Perguntamos se rolava ir a pé para Southwest Bay e vimos aquele sorriso condenscendente do tipo: “Claro que não!”. Pegamos um taxi na porta do aeroporto (infelizmente não anotei o nome dele!). Era um rapaz muito simpático que falava inglês ou espanhol, o que melhor nos atendesse. O carro dele era super confortável e incrivelmente cheiroso! Foi conversando conosco por todo o caminho e comprovamos que realmente não rolava ir a pé; é bem longe. Ele foi mais um que me achou esquisita por rir demais; perguntou se eu estava rindo dele; eu disse que não, que era boba por natureza mesmo. Rsrs

Providencia - Michelle, Bruno e Livia com o aviao de fundo
Providencia – Michelle, Bruno e Livia com o aviao de fundo

♦ Chegamos no Sirius Hotel que é uma casa enorme bem na beira da praia. A agência de passeios e mergulho fica dentro da propriedade à direita. Entramos e Paulino nos recebeu. A princípio, ele disse que não tinha quarto (apesar de eu ter avisado ainda no aeroporto de Bogotá sobre a mudança dos dias de estadia), mas depois ele nos indicou um quarto subindo as escadas. Nossa! O quarto era gigante! 2 andares: uma cama de casal e o banheiro embaixo com uma varanda com uma vista incrível da praia e uma cama de casal e duas de solteiro em cima. Falei pro Bruno e pra Mi que eles podiam ficar embaixo pra terem um pouco mais de privacidade, mas eles preferiram ficar junto comigo em cima. Afinal, nos filmes de terror, o monstro sempre aparece quando os amigos se separam. 😉

♦ Descemos e o Paulino foi nos dar um rápido overview de Providência. A pousada é grande e no espaço do café da manhã tem um mapa em alto relevo da ilha e uma sereia meio esquisita em pé do lado. Ele nos explicou as coisas no mapa e nos indicou um restaurante na praia para almoçarmos.

♦ Fomos caminhando pela praia de águas tranquilas como um lago e chegamos ao Divino Niño, o restaurante indicado pelo Paulino. É como um quiosque na beira da praia. Tiramos algumas fotos e o garçom/dono veio nos sugerir algumas opções. Escolhemos uma bandeja de frutos do mar por COP 44.000,00 (equivalente mais ou menos a R$ 44,00)! A bandeja veio com 2 peixes, carangueijo, lagosta e camarões a parte. Veio acompanhado também de arroz de coco e um pirãozinho. Estava uma delícia! A Mi não comeu porque tem alergia a frutos do mar…

♦ Quando terminamos de almoçar já era fim de tarde e sentamos numas cadeiras em frente ao restaurante para apreciar o mar, assim como o outro grupo que também almoçou no restaurante. Não resistimos e eu e Bruno fomos dar nosso mergulhinho nas águas de Providência, que ali não eram do impressionante azul que vimos do alto. Fomos cautelosamente porque estava rolando um ventinho e também porque começamos a sentir um cheirinho desagradável… Ficamos na dúvida se o cheiro era de mangue ou proveniente da casinha instalada bem naquela direção na areia… Enfim, acreditamos que o cheiro era de mangue e mergulhamos. A água estava ótima! Parecia uma piscina.

♦ Saímos e voltamos conversando animadamente para o hotel. Quando estávamos subindo as escadas à procura do Paulino para confirmar o mergulho do dia seguinte, fomos surpreendidas por duas amigas cariocas fazendo exposição da sua figura. Elas falavam alto e exclamaram de felicidade ao descobrir outros brasileiros na ilha. Nós ficamos refletindo porque é que brasileiros fogem de outros brasileiros no exterior…

♦ Elas estavam empolgadas e perguntaram ao rapaz que trabalhava na nossa pousada o que tinha pra fazer à noite na ilha. O rapaz olhou com cara de dúvida, pois na verdade a ilha é feita pra atividades diurnas, como mergulho, praia, trilhas, etc. Mas disse que em Smanchineel Bay costuma ter festa com as fogueiras na praia. Eu tinha lido sobre isso na minha pesquisa e o Bruno leu o que eu enviei no meu roteiro e fizemos uma imagem (que se mostraria claramente errada) do cenário. As “meninas” tinham ido ao nosso hotel em busca de WiFi e disseram que um amigo viria buscá-las por volta de 20:30 e que poderíamos ir junto. Topamos… Por que a gente faz essas coisas? Rsrs

♦ O nosso planejamento era ir em busca de uma pizzaria que o nosso taxista do carro cheiroso disse que tinha em outra parte da ilha. Até porque a Mi não almoçou. Mas ao invés disso estávamos no Decameron onde nossas novas (ou nem tanto assim…) amigas estavam hospedadas esperando o amigo delas. Eis que surge um cara numa moto. Sim, era ele. Éramos 5 e claramente não cabíamos em uma moto, então ele disse que chamaria seus amigos. O nosso instrutor de mergulho do dia seguinte passou por lá de carro e se apresentou, repetindo 20 vezes que nos encontraríamos no dia seguinte.

♦ Chegaram então 3 motos e nos distribuímos entre elas temerariamente! As estradas entre as baías em Providencia são absolutamente escuras pois obviamente não existe iluminação pública e os amigos dirigiam as motos numa velocidade incompatível com o tamanho do meu pavor de moto. Estava agarrada a um caribenho que nunca tinha visto na vida!

♦ Enfim, chegamos ao “inferninho” de Providencia, como a Mi apelidou. Era um espaço do lado de uma fogueira, ao lado de um quiosque, onde as pessoas bebiam e dançavam freneticamente ao som de músicas caribenhas: salsa, merengue, reagge (influência forte de Bob) e outros ritmos desconhecidos para nós. Estava bem longe do cenário de lual, romântico, na beira da praia, à luz de fogueiras, que tínhamos imaginado…

♦ Obviamente não havia o que comer naquele lugar, a não ser patacones que trouxeram por engano para a nossa mesa e que dispensamos educadamente. Então a Mi sobreviveu a base de Skittles… As danças eram curiosas; eles mexiam as pernas freneticamente; e uma lourinha, que namorava um cara que parecia o chefe da boca, estava suspeitamente mais animada e frenética que os demais. Pra alcançar aquele nível de pezinhos em movimento, ela parecia ter consumido algo mais que bebida alcóolica… Do nosso lado, vimos a escala evolutiva desde a concepção dos bebês até seu nascimento. Uma menina se esfregava freneticamente no seu parceiro de dança, de frente, de costas, de lado, em todas as posições sexuais (ops!) e incrivelmente ele parecia imune a isso, pois nenhuma parte de seu corpo denunciava entusiasmo (segundo eles, era tradicional o esfrega-esfrega, não tinha nenhuma relação com a dança do acasalamento). Atrás dela, uma grávida dançava se remexendo também e assistindo a tudo uma mãe com uma menina no colo. 😉

Providencia - Smanchineel Bay - inferninho - galera dançando em volta da fogueira
Providencia – Smanchineel Bay – inferninho – galera dançando em volta da fogueira

♦ Nossas amigas cariocas estavam excitadíssimas (ops!) e aprendiam a dançar com os nativos. Um dos rapazes que nos trouxe me chamou para ensinar a dançar merengue e eu fui. Experiência cultural… Foi bem divertido até que ele resolveu ensinar o tradicional esfrega-esfrega. Ele ia se aproximando e eu me afastando, até que estava com uma lordose aguda e nesse momento disse que estava cansada e ia me sentar. O tradicionalismo tem limite! 😉

Providencia - Smanchineel Bay - inferninho - Livia aprendendo os novos passos de dança
Providencia – Smanchineel Bay – inferninho – Livia aprendendo os novos passos de dança

♦ Estávamos cansados, já tínhamos curtido a experiência cultural e queríamos voltar. Uma das amigas perguntou pra Mi se o motorista da moto dela e do Bruno (o que dançou comigo) dirigiu bem, porque o delas foi terrível (tradução: era mais feioso), e disse que voltaria com ele. Ficou no ar a pergunta: e nós, voltaríamos com quem? Esse povo já tinha bebido pra caramba e não queríamos voltar com eles. Foi então que avistamos Malcon, nosso instrutor de mergulho, e enviamos o Bruno em missão para nos conseguir uma carona até o Sirius, de carro.

♦ Ufa! Malcon, muito gentil, topou nos levar de volta e fomos confortavelmente de carro, conversando e ouvindo reagge. Quando passamos pelo Decameron, uma das amigas estava sentada na moto tirando fotos e todas rindo e se divertindo com o amigo delas…

San Andres – [09/02/2013] Chegada em San Andres

♦ Tomei meu café da manhã enquanto Bruno e Mi acordavam em San Andres e trocávamos informações sobre os passeios que precisávamos reservar e as passagens pra Providência pendentes de comprar. Saquei mais pesos colombianos já que o ATM foi camarada comigo na noite anterior.

♦ Alfredo veio me buscar e dessa vez fui para a outra parte do aeroporto. Já não chovia! Ele me ofereceu pra me buscar pra dar uma volta em Bogotá na minha odisséia de retorno ao Brasil que incluía 12h de espera no aeroporto de Bogotá.

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San Andres – [08/02/2013] Bogotá

Minha maratona pra chegar a San Andres começa com um vôo RJ-SP tranquilo. Troquei uns dólares no Galeão pra evitar os perrengues com saques das últimas viagens.

A viagem para Bogotá teve a companhia de um simpático casal: ela de Fortaleza e ele colombiano mas com alma de brasileiro pois já vive há 20 anos no Brasil. Estava curtindo minha viagem quando minha amiga que sentava a meu lado não se conteve de me ver sozinha e puxou papo. Isso deu origem a uma animada conversa meio em português, meio em espanhol, cheio de palavras em italiano aqui e ali (inevitável! Agora consegui estragar o meu ralo espanhol e o meu principiante italiano… rsrs) até nosso destino em Bogotá. Pablo me deu várias dicas sobre sua terra. Tentou fortemente me convencer a não sair sozinha por Bogotá conforme meus planos. Disse que apesar de bem mais seguro agora, Bogotá ainda não é uma cidade tranquila para uma menina passear sozinha à noite. Eu tentei argumentar que era carioca, malandragem, coisa e tal, mas ele disse que não deveria fazer. Aconselhou-me a procurar um city tour noturno no próprio hotel. Me deu dicas sobre comidas típicas (sancocho, arepa, bandeja de paice, ajiapo, …), o café colombiano (que seria o melhor do mundo!) e me falou maravilhas de San Andres, o que só serviu pra me deixar mais ansiosa por chegar!

♦ Tive uma prévia do Juan Valdez no próprio avião e achei bem gostoso tomando com “crema”. O serviço de bordo da LAN é sensacional! Comi uma massa muito gostosa, tomei bastante vinho e estava tranquila, tranquila. 🙂 Como as coisas nem sempre acontecem da forma esperada pra mim, ainda mais em viagens, estava começando a ficar apreensiva com a chegada em Bogotá, se realmente haveria um taxista me esperando conforme prometido pela LAN.

Voo SP-Bogotá - melhor café do mundo
Voo SP-Bogotá – melhor café do mundo

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San Andres – dia-a-dia

08/02/2013

♦ 10:30 – Táxi pro Aeroporto = R$ 33,70

♦ 12:10 – Saída do vôo 1459 para São Paulo

♦ 13:00 – Chegada em Guarulhos

♦ Mc Donald’s = R$ 21,00 (Visa Vale)

♦ 15:30 – Saída do vôo 3506 para Bogotá

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San Andres

Período: 08/02/2013 a 16/02/2013

Cidades: Bogotá, San Andres e Providence (Colômbia)

Turma: eu, Bruno e Michelle
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Tunísia – [01/07/2012] Tunis, Cartago e Sidi Bou Saïd

♦ Tomei café da manhã pela última vez no Alcazar e num momento de distração o maitre veio me perguntar se eu estava pensando nele! Fiquei sem saber o que responder (pensei, agora estou, né?) e ele insistindo: “Diz que sim!”. Eu disse que sim, rs. Que louco esse lugar!

♦ Peguei o taxi de Mr. Habib junto com o chair da minha sessão, sua mulher e filho. O menino estava admirado por eu não falar francês. O pai disse que eu falava espanhol e perguntou que palavras ele sabia em espanhol: “Hola!”, “Barcelona!”. Ele não parou de dizer “Hola” pra mim ao longo do caminho. Rs

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Tunísia – [30/06/2012] El Jem

♦ Meus pezinhos estavam acabados das andanças do dia anterior, então coloquei chinelos pro meu passeio. Vesti uma calça capri e uma blusa de manguinha mais comportada. Desci pra tomar o café e confesso que estava meio tensa, pensando se seria morta ou sequestrada pra virar escrava branca no meio do caminho pra El Jem.

♦ Saí do hotel, com o papel com a placa do carro na mão me sentindo a própria 007. rs Estava tentando ser discreta mas assim que despontei na porta de fora do hotel, um cara do outro lado da rua começou a gritar e balançar os braços. Rs Era o Bird. Ele disse que só me esperava às 9:00 (faltava uns 10 minutos) mas que podíamos partir. Ele falava inglês, que bênção! O carro dele na verdade era uma van, com ar condicionado e confortável. Só ia eu. Sentei então no banco da frente e pegamos a estrada.

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Tunísia – [29/06/2012] Nabeul e Marina de Hammamet

♦ Não encontrei mais meus amigos italianos; nem trocamos emails. Comecei tomando meu café da manhã sozinha, como de costume, e depois Yaneli se juntou a mim. Disse que Ikhram não iria conosco pois tinha ido dormir tarde na noite anterior e não gostava mesmo do sol. Ela ficou com receio de incomodar e trouxe toda a sua bagagem pois iriam embora depois do almoço pra casa da família de Ikhram. Eu ofereci de ela deixar a bagagem no meu quarto e assim fizemos antes de tomar um taxi pra Nabeul.

♦ Além do turismo, as principais atividades econômicas da região são a agricultura e o artesanato de cerâmica. As laranjas de Nabeul são famosas e a cidade é um dos polos de cerâmica mais importantes, senão o mais importante, de toda a Tunísia. Na entrada da cidade, que é bem perto de Hammamet, tem um enorme vaso que parece de azulejos cheio de laranjas! Curioso, eu diria! O taxista nos deixou bem próximo à entrada da feira. A feira tem uma rua principal com lojas e barraquinhas de ambos os lados, e os souks (ruas estreitas, mais típicos e em alguns casos mais baratos, de mercados) nas laterais. Passamos por todas as partes. Comprei pratinhos de bronze que os artesãos entalham em mesinhas na rua mesmo, pulserinhas e Yaneli tirou mais fotos com os temperos. 🙂

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Tunísia – [28/06/2012] Hammamet, Kairouan, Monastir e Sousse

♦ De manhã cedo, não vi as meninas e me sentei sozinha pra tomar café da manhã. Mais tarde elas chegaram e me chamaram pra sentar do lado de fora do restaurante. É incrível como tem passarinhos nesse lugar! Ikrham não iria conosco a Hammamet porque participaria da conferência; era o dia dela apresentar. Mr. Habib veio falar comigo que conseguira um guia pra me levar na parte da tarde pra Kairouan, Monastir e Sousse. Sairia por US$ 100,00 pra mim. Torci o nariz mas topei: eu queria muito passear! Então as meninas se animaram de ir e já éramos três! Beleza! Marcamos pra 14:00 nossa saída.

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