Manaus – [11/10/2010] Encontro das Águas

♦ Pegamos uma voadeira chamada Regina Pinto. Ela era verdinha e coberta, com bancos acolchoados. Superou nossas expectativas!

Manaus - Passeio do Encontro das Águas - voadeira Regina Pinto

♦ O encontro das águas é realmente incrível. As águas negras do Rio Negro e barrentas do Rio Solimões formam um bonito mosaico e não se misturam.

Manaus - Passeio do Encontro das Águas - Livia e o mosaico dos rios

♦ As águas não se misturam em função das diferentes densidades das águas e também pela diferença nas velocidades dos rios. O Rio Negro corre a 2 Km/h e o Solimões, a 7 Km/h.

♦ A princípio, o Rio Negro é mais quente que o Rio Solimões, mas nós sentimos o contrário, apesar de a diferença de temperatura ser muito sutil, pois ambos os rios são quentes.

♦ O Rio Solimões é um rio mais novo e mais rápido, que arrasta os sedimentos das margens por onde passa, daí ser barrento.

♦ Vimos alguns botos cinza ou “tucuxi”. Eles são menores que os botos rosa e teoricamente mais bonitos. Mas não conseguimos bater fotos deles.

♦ Paramos para “pescar” pirarucu, o maior peixe da Amazônia. Ele possui o rabo estampado de rosa pink e é realmente muito forte. Na verdade, nós alimentamos o peixe e não o pescamos. Sua pesca é feita com arpão, mas está proibida pois eles estão em extinção. Os peixes que comemos são de cativeiro. Para a “pesca”, usávamos um pequeno peixe como isca amarrado em uma corda presa a um toco de madeira. O peixe fazia um barulho de tiro ao bater na água para pegar a isca.

♦ Paramos para almoçar e não podia deixar de ser os peixes da Amazônia: pirarucu (o mais gostoso), tucunaré (no rabo, ele tem uma “estampa” que parece um olho) e tambaqui (muito carnudo).

♦ De lá, caminhamos pela “selva” para ver as vitórias-régias gigantes. O caminho que fizemos normalmente está debaixo d’água, mas a Amazônia enfrenta a pior seca nos últimos 30 anos e o rio baixou mais de 15 metros! Vimos micos e picapaus (lindo, de corpo preto e cabeça vermelha).

♦ As vitórias-régias, confesso que deixaram um pouco a desejar. Bom, como dizia meu antigo chefe, “satisfação = realização – expectativa”. Talvez tenha ido com muita expectativa. Quando as vitórias-régias morrem, elas encolhem e viram uma flor roxa. Curioso!

Manaus - Passeio do Encontro das Águas - vitórias-régias gigantes

♦ Voltamos por um caminho diferente e encontramos um balanço no cipó e uma árvore enorme que é oca por dentro e faz um eco enorme quando se bate no seu tronco, sendo chamada de “telefone de índio”.

Manaus - Passeio do Encontro das Águas - Livia no cipóManaus - Passeio do Encontro das Águas - telefone de índio

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